sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Suicidas - O Estranho Mundo



                      Os suicidas não querem se matar, apenas matarem a sua dor.


                    Deixei que fossem mortos todos os meus queridos sonhos, pobres sonhos de simplicidade, pobres e dignos sonhos, a voar pela suja e pesada cabeça humana. Deixei de alimentá-los, para ser alimentado pelo doce veneno que escorria das mais belas palavras de um amigo, o estado de vazio por ser culpado pela morte de meus queridos sonhos.
                   Eu não os matei, meus sonhos, foram mortos por ele, ele os matou apartir da hora em que me envenenou. Cala-te mulher! És mesmo uma mulher? Procura abrir as malditas portas da mente, e voltes a sonhar. Tola, sua tola!
                  Estás presa no vazio, estás presa sob o veneno quente e doce, a morte não significa nada diante do doce veneno daquele homem de imagem antiga a enquadrar teus, pobres pensamentos, teus pobres sonhos
                 Morre e Assim cala-te para o infinito, mulher besta.

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